Os movimentos se reuniram em frente ao Sintro, próximo ao viaduto do Baldo e seguiram em caminhada para o Centro.
Em Natal, os movimentos sindicais se reuniram em frente ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintro), próximo ao viaduto do Baldo e seguiram em caminhada para o Centro, pela Avenida Rio Branco. O trânsito no local está paralisado e os manifestantes ocupam a via carregando faixas.
De acordo com o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), o protesto é contra o pacote de medidas contra os trabalhadores, como terceirização, retirada de direitos e ajuste fiscal.
No dia 15 de abril, uma mobilização foi realizada com a mesma intenção e, segundo os movimentos sindicalistas, outras manifestações deverão ocorrer para impedir a aprovação do PL 4330.
Segundo a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), pela manhã ocorreram protesto de várias categorias na Bahia, no Amazonas, em Goiás, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Pernambuco e no Ceará.
Em Patos, interior do estado da Paraíba, segundo a CTB, representantes de várias categorias, como dos Correios, da Energisa e da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba integraram as manifestações, com representantes do Sindicato dos Funcionários Municipais de Patos e Região.
No Recife, os ônibus só voltarão a circular pela região metropolitana às 23h30. Segundo a CTB, 100% dos trabalhadores rodoviários aderiram à paralisação. Os metroviários também não estão trabalhando e os trens só operaram no horário de pico, controlados por supervisores.
Em Fortaleza, a mobilização reuniu representantes de centrais sindicais e servidores de universidades federais. A Central Sindical e Popular Conlutas (CSP Conlutas) organizou o ato para protestar contra os cortes orçamentários e o projeto de lei que regulamenta as terceirizações.
Em Caxias do Sul (RS), segundo a CTB, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região e representantes dos sindicatos dos Comerciários, do Vestuário e da Saúde fizeram uma caminhada pelas ruas centrais da cidade. Durante o trajeto, foram distribuídos materiais informativos à população sobre o projeto que regulamenta as atividades de terceirização.
No Distrito Federal, cerca de 70 servidores federais fizeram manifestação em frente ao Ministério da Fazenda em protesto contra a política econômica do governo. O principal alvo das críticas é o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que não se encontra em Brasília. O Ministério da Fazenda em Minas Gerais foi ocupado por trabalhadores da agricultura, em protesto organizado pela Via Campesina.
Em São Paulo, sindicalistas promovem desde o começo da manhã interdições de vias da cidade, do litoral e de municípios paulistas. Na Marginal Tietê e na Avenida Paulista também ocorreram manifestações. Na Baixada Santista, a principal via de acesso ao Porto de Santos foi interditada no sentido Guarujá, provocando filas. No início da manhã, os dois lados da rodovia foram bloqueados.
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