Felipão deixa o Grêmio e Cristóvão pode chegar

Luiz Felipe Scolari não é mais técnico do Grêmio. O técnico deixou o cargo após reunião com a diretoria na manhã desta terça-feira. Os maus resultados recentes, contando a derrota no Gre-Nal decisivo do Gauchão e o fraco início de Brasileirão alimentaram a pressão interna. O presidente do clube, Romildo Bolzan Júnior, confirmou a saída e disse que o treinador pediu demissão. "Ele avaliou que seria bom para o Grêmio a sua saída", disse o dirigente.
Com Felipão, deixam o clube os auxiliares Murtosa e Ivo Wortmann e o preparador físico Darlan Schneider. Assim, o clube espera ainda economizar recursos para investir em reforços - a situação financeira do Tricolor não é das melhores. A "poupança" seria de cerca de R$ 1 milhão por mês.

O nome mais provável para substituir o técnico é de Cristóvão Borges, ex-Fluminense e ex-jogador do Tricolor gaúcho. As informações são da RB de Porto Alegre.

Bolzan nega que tenha conversado com outros técnicos e afirma que a diretoria começa a busca por um novo treinador na tarde desta terça. Os outros cotados são Mano Menezes, Celso Roth e Rogério Zimmermann, do Brasil de Pelotas - opção menos custosa de todas.

Felipão sofreu tropeços importantes nos últimos jogos. Após perder a final do Gaúcho para o rival Inter, o Grêmio começou mal o Brasileiro. Na estreia, o Tricolor só empatou com a Ponte Preta em casa. Em seguida, foi derrotado pelo Coritiba.

Segundo informações da RB de Porto Alegre, o presidente do clube vinha sendo pressionado para demitir Felipão. O “fogo amigo” irritou o técnico, que serviu de motivação para deixar o Tricolor. A insatisfação do elenco com críticas públicas do técnico também teria forçado a saída de Scolari.

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