Quase um quinto das aulas exigidas pelo currículo escolar da rede estadual não é lecionada por falta de professores. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC), os 12 mil professores ativos na rede não conseguem suprir a necessidade de 69 mil aulas mensais nas 657 escolas estaduais.
Por coincidência ou não, o déficit na carga horária é mais crítico nas disciplinas de matemática e ciências, nas quais o desempenho dos estudantes potiguares, refletido pelos índices nacionais de educação, é pífio. De acordo com a SEEC, 23% das aulas de matemática necessárias para a rede não são ministradas.
Gestores e especialistas em educação são unânimes: para não mais se escandalizar com os índices, o RN precisa reformar o currículo, valorizar o professor, garantir infraestrutura para escolas. Uma fórmula antiga mas que, se bem aplicada, pode reverter o quadro negro que se desenha para a educação.
Fonte: Tribuna do Norte
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